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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Odeio quando vou contar uma coisa para uma pessoa e ela fala que já sabe. 

E se tiver pedras no caminho, não precisar chutar, pule-as. É mais divertido.

Nivel de memória: Ir no mercado e esquecer o que eu fui comprar lá. 

Aquele momento em que você está rindo por algo engraçado, e a pessoa ao seu lado começa a rir, e você começa a rir mais ainda com a risada dela. 

Prova de múltipla escolha = uni duni te, salame mingue, sorvete colore, o escolhido foi você. 



quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Existem 3 coisas que são capazes de acabar com uma pessoa: O silêncio, a indiferença e um sorriso



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Pouco me importa o que você faz ou deixa de fazer, desde que isso não afete a pessoa que põe um sorriso no meu rosto.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

domingo, 31 de julho de 2011

Eu me arrependo de ter chamado certas pessoas de ”amiga” um dia.


Uma verdade sobre mim: Se você me ignorar, pode ter certeza de que eu sei fazer pior.



Você já disse adeus esperando que a pessoa te pedisse pra ficar?






Não ligue. Não se importe. Não ame. Não confie. 
E veja como tudo, ficará melhor.

Construímos muros demais e pontes de menos. 
Quando você sentir minha falta, lembre-se que eu não te deixei, você que me empurrou.



A despedida é a pior parte de uma história.


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Encontram-se na área de serviço. Cada um com o seu pacote de lixo. É a primeira vez que se falam.
— Bom dia.
— Bom dia.
— A senhora é do 610.
— E o senhor do 612.
— Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente...
— Pois é ... — Desculpe a minha indiscrição, mas tenho visto o seu lixo ...
— O meu quê?
— O seu lixo.
— Ah...
— Reparei que nunca é muito. Sua família deve ser pequena.
— Na verdade sou só eu.
— Humm. Notei também que o senhor usa muito comida em lata.
— É que eu tenho que fazer minha própria comida. E como não sei cozinhar.
— Entendo.
— A senhora também.
— Me chama de você.
— Você também perdoe a minha indiscrição, mas tenho visto alguns restos de comida em seu lixo. Champignons, coisas assim.
— É que eu gosto muito de cozinhar. Fazer pratos diferentes. Mas como moro sozinha, às vezes sobra.
— A senhora... Você não tem família?
— Tenho, mas não aqui.
— No Espírito Santo.
— Como é que você sabe?
— Vejo uns envelopes no seu lixo. Do Espírito Santo.
— É. Mamãe escreve todas as semanas.
— Ela é professora?
— Isso é incrível! Como você adivinhou?
— Pela letra no envelope. Achei que era letra de professora.
— O senhor não recebe muitas cartas. A julgar pelo seu lixo.
— Pois é ...
— No outro dia, tinha um envelope de telegrama amassado.
— É.
— Más notícias?
— Meu pai. Morreu.
— Sinto muito.
— Ele já estava bem velhinho. Lá no Sul. Há tempos não nos víamos.
— Foi por isso que você recomeçou a fumar?
— Como é que você sabe?
— De um dia para o outro começaram a aparecer carteiras de cigarro amassadas no seu lixo.
— É verdade. Mas consegui parar outra vez.
— Eu, graças a Deus, nunca fumei.
— Eu sei, mas tenho visto uns vidrinhos de comprimidos no seu lixo...
— Tranquilizantes. Foi uma fase. Já passou.
— Você brigou com o namorado, certo?
— Isso você também descobriu no lixo?
— Primeiro o buquê de flores, com o cartãozinho, jogado fora. Depois, muito lenço de papel.
— É, chorei bastante, mas já passou.
— Mas hoje ainda tem uns lencinhos.
— É que estou com um pouco de coriza.
— Ah.
— Vejo muita revista de palavras cruzadas no seu lixo.
— É. Sim. Bem. Eu fico muito em casa. Não saio muito. Sabe como é.
— Namorada?
— Não.
— Mas há uns dias tinha uma fotografia de mulher no seu lixo. Até bonitinha.
— Eu estava limpando umas gavetas. Coisa antiga.
— Você não rasgou a fotografia. Isso significa que, no fundo, você quer que ela volte.
— Você está analisando o meu lixo!
— Não posso negar que o seu lixo me interessou.
— Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhecê-la . Acho que foi a poesia.
— Não! Você viu meus poemas?
— Vi e gostei muito.
— Mas são muito ruins!
— Se você achasse eles ruins mesmos, teria rasgado. Eles só estavam dobrados.
— Se eu soubesse que você ia ler ...
— Só não fiquei com ele porque, afinal, estaria roubando. Se bem que, não sei: o lixo da pessoa ainda é propriedade dela?
— Acho que não. Lixo é domínio público.
— Você tem razão. Através dos lixo, o particular se torna público. O que sobra da nossa vida privada se integra com a sobra dos outros. O lixo é comunitário. É a nossa parte mais social. Será isso?
— Bom, aí você já está indo fundo demais no lixo. Acho que...
— Ontem, no seu lixo.
— O quê?
— Me enganei, ou eram cascas de camarão?
— Acertou. Comprei uns camarões graúdos e descasquei.
— Eu adoro camarão.
— Descasquei, mas ainda não comi. Quem sabe a gente pode... Jantar juntos?
— É. Não quero dar trabalho.
— Trabalho nenhum.
— Vai sujar a sua cozinha.
— Nada. Num instante se limpa tudo e põe os restos fora.
— No seu lixo ou no meu?
 Luis Fernando Verissimo 
Talvez você se lembre de mim, quando eu te esquecer.
”As vezes eu acho que não tenho juízo. As vezes eu tenho certeza.”
Eu só te peço uma coisa. Pare de culpar a vida. Pare de ter pena de você. Se assuma. Se aceite.


Fernanda M.
Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos.
”Não era amor, era uma travessura. Não era amor, era sacanagem. Não era amor, eram dois travessos. Não era amor, eram risos. Não era amor, era sorte.Não era amor, era melhor.”



“Abrace a sua loucura antes que seja tarde demais.”
Pecado é provocar desejo e depois renunciar.
(Legião Urbana)